Vive-se um tempo de renovação. Nunca se debateu tanto temas como ecologia e sustentabilidade. Nesta linha, fala-se bastante sobre as diversas alternativas de aproveitamento da luz natural para a iluminação dos interiores das edificações.
E isso é extremamente positivo, principalmente levando em consideração a possibilidade de se usar menos luminária dentro de casa – economizando, assim, eletricidade.
Agora, aproveitar a luz natural é um grande desafio que, de fato, poucos arquitetos e designers conseguem resolver com eficiência. Não basta apenas colocar uma janela por cômodo e, assim, obter ambientes bem iluminados.
Para uma casa devidamente confortável é necessário muitos estudos e testes – especialmente com relação à incidência dos raios solares sobre edificação.
“O sol nasce para todos”, é o que diz o ditado – e ele está certo. Só que seus raios são muito poderosos e podem beneficiar ou prejudicar os projetos de arquitetura de uma maneira que poucos sabem.
O fato é que este assunto nem sempre deve ser tratado da mesma maneira. Afinal, o astro é sempre o mesmo, mas a incidência dos fachos de sua luz é diferente em todas as partes do globo.
Por exemplo, em países onde há mais meses de clima frio extremo, é interessante fazer edificações com menos aberturas, mas que permitam mais a entrada do calor do sol. Já para o clima quente do Brasil, é melhor fazer casas mais ventiladas, mas mais protegidas também.
No hemisfério sul, o pico de incidência solar intensa acontece no período do meio-dia e no sentido norte. O sol da manhã é menos agressivo, e o da tarde é mais quente.
Então, é preciso estudar para que lado orientar cada cômodo. Deste modo: quartos para sentido leste e noroeste; salas e sacadas sentido noroeste, oeste e sudoeste; e banheiros, cozinha, garagem e lavanderia para o sul e sudeste.
https://www.vivadecora.com.br/foto/151772/lavabo-com-jardim-de-inverno
Existem várias formas de se aproveitar a luz solar como forma de iluminação para o interior das edificações – pensando no período do dia, claro. Lembrando que todo projeto começa com um esquema de volumetria fechado. E que as primeiras aberturas são consequências do estudo de fluxos e também por questões estéticas. Mas, no fim, deve-se levar em conta também a incidência solar.
Obviamente, por causa do processo de urbanização das cidades – muitas vezes não planejado –, nem sempre uma edificação pode ser voltada para o sentido que se deseja.
Então, nesse caso, os construtores precisam utilizar outros critérios para a ordenação dos ambientes de uma casa em planta baixa. Mas lembrando que nem por isto a questão da luz solar deve ser deixada de lado.
Sempre que possível, deve-se tentar explorar os raios solares para iluminar os ambientes de uma casa. Mas quando a exposição excessiva desses raios pode parecer prejudicial, também é preciso tomar as precauções necessárias. E esta adequação só pode ser obtida depois de muito planejamento.
Na volumetria das áreas em que o projetista deseja que sejam bem iluminadas pode-se fazer grandes rasgos – como portas, janelas, claraboias e domus.
Em outras partes da casa é possível explorar a vista externa sem prejuízos do conforto ambiental. Nesta situação, o arquiteto pode recorrer, por exemplo, à pergolados, brises, toldos e outros elementos instalados na fachada da edificação.
Luz natural é sempre bem vinda para os ambientes de casa. Contudo, esta é uma solução que resolve apenas a iluminação dos interiores no período do dia.
Em dias encobertos, com pouca luminosidade, ou no período da noite faz-se necessário a utilização da luz obtida através dos aparelhos alimentados por energia elétrica. Nesta lista entram os vários modelos de luminária.
Portanto, é tarefa do arquiteto prever tanto a iluminação natural quanto a iluminação artificial dos interiores das edificações.
Para o decorador fica, depois, o desafio de fazer os ajustes necessários dos espaços para que os dois sistemas se sobreponham sem que um prejudique o outro. O objetivo é fazer com que todos os cenários fiquem bonitos e agradáveis.
Uma boa ideia é já simular na própria maquete eletrônica do projeto de arquitetura e decoração como ficarão as luzes naturais e artificiais dos ambientes.
Também prever sistemas complementares de regulagens destas duas formas de iluminação – como cortinas e dimmers. E ainda depois, com o passar do tempo e todas as alterações de usos dos espaços, ir fazendo qualquer ajuste necessário.
Que acha? Essas ideias vão te ajudar a fazer um uso mais racional da luz em sua casa? Então, não deixe de começar agora mesmo!
Estas dicas de uso da luz natural em casa foram criadas pela equipe Viva Decora.
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